Este senhor tem 83 anos! Oitenta e três! Certamente não será o modelo de saudável postura cardiovascular, ok, e a única pena que isso me dá é que lhe possa dar um fanicozinho antes de eu ter a chance de o ver ao vivo.
Apesar de me ter iniciado nos blues com o brilhante Eric Clapton e o ter idolatrado incondicionalmente, o tempo encarregou-se de me ir apresentando a B.B.King. O que fez com que não mais o largasse. Ele é a personificação das àguas do Mississipi e o mais eloquente dos "cantadores" dessas simples histórias "azuis". Do dia a dia no profundo sul americano, da batalha dos afro-americanos por uma vida digna. De amores sem correspondência, do desengano, da paixão. De respeito próprio.
A repetição de cada verso 3 ou 4 vezes, cada vez com nova eloquência, para que o marquemos bem, é algo que adoro porque me imagino qual grande negro cheio de soul a declamar música para o mundo! E aquela guitarra, com barras que eu nunca conseguirei fazer, apesar de soarem tão espontaneamente simples.
Gosto, e vou gostar sempre disto. Relaxa-me, relativiza o meu dia-a-dia, o meu pequeno verso de tristeza. Dá-lhe uma melodia electrizante e aconchegante. E prepara-me para outra.
De volta ao ínicio, e ao elogio ao King: aos 83 anos gravou um album fabuloso com algumas das mais marcantes músicas dos blues do século XX. "One Kind Favor" é, certamente, um album a comprar. E guardar, ad eternum, porque infelizmente parece-me que será díficil a renovação. O título do album baseia-se na sua canção de abertura "See that my grave is kept clean". E se não é uma despedida, parece.
B.B. King. é, de facto.
Apesar de me ter iniciado nos blues com o brilhante Eric Clapton e o ter idolatrado incondicionalmente, o tempo encarregou-se de me ir apresentando a B.B.King. O que fez com que não mais o largasse. Ele é a personificação das àguas do Mississipi e o mais eloquente dos "cantadores" dessas simples histórias "azuis". Do dia a dia no profundo sul americano, da batalha dos afro-americanos por uma vida digna. De amores sem correspondência, do desengano, da paixão. De respeito próprio.
A repetição de cada verso 3 ou 4 vezes, cada vez com nova eloquência, para que o marquemos bem, é algo que adoro porque me imagino qual grande negro cheio de soul a declamar música para o mundo! E aquela guitarra, com barras que eu nunca conseguirei fazer, apesar de soarem tão espontaneamente simples.
Gosto, e vou gostar sempre disto. Relaxa-me, relativiza o meu dia-a-dia, o meu pequeno verso de tristeza. Dá-lhe uma melodia electrizante e aconchegante. E prepara-me para outra.
De volta ao ínicio, e ao elogio ao King: aos 83 anos gravou um album fabuloso com algumas das mais marcantes músicas dos blues do século XX. "One Kind Favor" é, certamente, um album a comprar. E guardar, ad eternum, porque infelizmente parece-me que será díficil a renovação. O título do album baseia-se na sua canção de abertura "See that my grave is kept clean". E se não é uma despedida, parece.
B.B. King. é, de facto.