Homeward Bound

Homeward Bound - Simon And Garfunkel

I don't even know what's left back there right now...
Sometimes I think I've burned too many bridges.
Or took to many flights away from home.
Still, tonight, I just know I miss this kind of home where everything is waiting for you.

Yes, I wish I was homeward bound tonight. But once again I'm going away.

"to be homeward-bound"

(acto de virar um navio em direcção ao porto de origem ou de tomar um caminho para casa)


(...) Tonight I'll sing my songs again, I'll play the game and pretend.
But all my words come back to me in shades of mediocrity
Like emptiness in harmony I need someone to comfort me.
Homeward bound

I wish I was, Homeward bound,
Home where my thought's escaping,
Home where my music's playing,
Home where my love lies waiting
Silently for me. Silently for me.

"Homeward Bound"

Lyrics and music - Paul Simon and Art Garfunkel 1966

cats are also truly two x)


Thanks jó =P

A melhor notícia do ano

Chorei a rir. Mas como nunca tinha chorado a ler uma noticia....acompanhem-me, lol, porque de facto vale a pena! Tava eu na sala a estudar histologia quando surge este título no meu ecrã. Resolvi ler alto, partilhando com os meus co-moradores x) Sim, porque não é todos os dias que um orgão informativo de qualidade como a TSF nos dá estes momentos de pura comédia...


Freiras e padre espancam italiano
(assim so para começar devagarinho, um título nada ambiguo, daqueles que um gajo vê no site da TSF e pensa "oh diacho"! xD )
05 NOV 08 às 23:52

Duas freiras octogenárias e um padre, de língua afiada e punhos cerrados, espancaram o proprietário de um restaurante no sul de Itália, por causa de um contrato de arrendamento.
(LOL OK vamos parar já aqui, este é o melhor lead de sempre. É que a apresentação das personagens é qualquer coisa de genial! As irmãs já não eram novas mas não se inibem e o senhor padre, cuidado com ele, e a sua língua que isto dos arrendamentos não é pa brincar e o Jesus tem cá em baixo quem olhe pelos seus bens! xD)

O homem, de 49 anos, ficou com vários ferimentos abdominais e no pescoço (eita pensei que era espancamento moral, ques ver que não!? =0 ), confirmou o hospital da cidade de Rutino, para onde foi levado de ambulância. O padre terá começado, batendo no homem com uma cadeira (foda-se, à cadeirada?! xD), sendo que as freiras seguiram o exemplo (LOL e que exemplo!!), com pontapés e insultos (não só seguiram o exemplo como inovaram x).
O incidente terá ocorrido no espaço que o homem alugava, uma propriedade do convento de Santa Teresa do Menino Jesus (por esta altura já eu chorava baba e ranho, ao ler o nome do convento, mesmo daqueles nomes compridos que quando tás a ler alto da pa te engasgares todo).

O dono do restaurante assegurou que apenas queria regularizar o contrato (sim mas isso é normal), ao contrário das freiras que exigiam o pagamento em dinheiro e sem recibos
(MATOU TUDO! LOL as freiras são umas sabidas, a fé não paga IRS! E em dinheiro, que é pa não haver cá merdas e ainda se lava as doações duvidosas!!)


Meu deus. tinha que postar isto, porque isto é real!! É absolutamente incrivel, é das melhores noticias do século. Vou andar na rua, em qualquer dia dos proximos 20 anos, e vou-me rir aleatoriamente ao lembrar-me disto.
Vamos irmãs! Acertar nesse malandro que quer passar recibos e aderiu a essa moda satânica do débito directo!! xD

Turning Point?

Não são poucas as vezes em que me apanho a pensar o quanto gostaria de ter nascido noutra época, noutro tempo. Não necessariamente 500 anos antes, 30 bastariam. Mas se me dessem a escolher, teria nascido no inicio do século XX. O que me irrita é ter nascido no fim, no fim da história e no ínicio do marasmo que conseguimos conquistar. Sinto que vivo numa época parada, fria, descoberta e gasta. Numa época comodista. Se a história da terra fosse a de uma pessoa, eu teria nascido na reforma. A minha geração vive na abundância de conquistas de gerações anteriores, num espólio de heranças e de avanços tecnológicos, políticos e ideológicos que aceitamos cada vez mais sem questionar. Faz-me falta viver em eras de homens que moviam. Queria ter vivido nos dias de Gandhi, queira ter visto o homem na lua em directo, queria ter ouvido o discurso do Martin Luther King, queria andar na rua em abril de 74, ler os artigos de Freud num jornal de domingo, queria ter visto cair o Muro de Berlim, etc etc... queria ter sentido esses dias e essas pessoas que, por existirem, envolviam milhões.

Ontem, senti uma centelha de esperança a nascer para o mundo inteiro. Ontem, eu, pro-europeu confesso, senti uma pontadinha de inveja por não ser Americano. Ontem, vi a letargia do planeta ser sacudida para o espaço. Ontem, senti-me parte da história do mundo, da sua história activa e marcante e a explodir de vida. Quando ouvi o discurso de Obama, quando vi realmente que desta vez era real, senti uma chama, uma alegria inexplicável, uma crença de que não temos que nos acomodar a estes dias de tristeza em que tudo parece igual, cinzento e sem esperança. O que mais gosto neste homem é o seu ar de desafio perante o mundo, perante o muito trabalho que tem pela frente. Move-me a sua vivacidade e as mangas arregaçadas - literalmente.

Não estou a espera que os problemas do mundo se resolvam de um dia para o outro. Sei que Barack não é o messias, que a fome não vai acabar em África, que os interesses de 10 vão continuar a mudar a vida de 10 milhões e que amanhã continuarei a ter que trabalhar para pôr o pão na mesa. Mas acredito que esse trabalho vai ser bem recompensado. Acredito que o que fizer de bom vai ter resultados. Acredito que posso abanar o sistema se rugir (quando nem sequer tinha tentado miar). Acredito que a minha voz vale, e que não vai ser abafada pelo silêncio ensurdecedor dos que estão à minha volta, porque desta vez eles gritarão comigo. Acredito no sonho, num negro com raízes dispersas nos 5 continentes, num nome àrabe no ocidente. Acredito no impensável e no impossível, porque já há algumas semanas me vinha preparando para a decepção de cortarem as asas a este homem e mais uma vez nos prenderem ao sistema.

Afinal, a minha época ainda não vai para a história como a das décadas do "deixa andar". Vou poder contar aos meus filhos "eu estive acordado na noite em que o presidente Obama foi eleito" e eles vão admirar-me porque ele terá feito coisas incriveis. Coisas que eu vivi e que partilhei. A teoria dos "Grandes Homens" tem o seu quê de verdade e eu quero viver numa época que ficou bem vincada na história do mundo por causa de um grande homem. E não sou o único a pensar assim, não sou o único a acordar este leão enorme que a minha geração tem intrinsecamente amestrado cá dentro. O homem inspira-me. Desejo-lhe toda a sorte do mundo. E que seja capaz de estar ao nível do mito que emana, porque o seu trabalho no mundo real ainda não começou verdadeiramente. Já nos fez sonhar...Agora, é preciso descer a terra e fazer-nos viver o sonho.

Vale a pena rever a colecção de fotos da campanha e o fantástico discurso.
(E por falar em discurso, que brilhante vencido foi John Mccain, e não estou a ser irónico. Oiçam bem, pelo menos os primeiros minutos do discurso em que os próprios apoiantes do republicano o apupam por louvar o novo presidente e aquilo que ele representa. Fico feliz por saber que a alternativa, afinal, não era tão escura como pensávamos)